Fipronil está associado a todas as mortes em massa nos últimos anos, explicam especialistas.
Não importa a região, os recentes surtos que vitimaram abelhas em diferentes pontos do Brasil têm em comum, além da mortandade em massa, um mesmo produto, o fipronil.
Sintetizado nos anos de 1980, sua patente já expirou e pode ser produzido por qualquer empresa.
O uso se tornou indiscriminado, relatam acadêmicos e técnicos agrícolas.
Os agrônomos contam que outros agrotóxicos, como inseticidas a base de nicotina, herbicidas e fungicidas, minam o organismo das abelhas de forma lenta, debilitando as funções físicas até a morte, o que reduz as colmeias ao longo do tempo.
O fipronil é diferente. A substância atua no sistema nervoso central dos insetos, provocando uma superexcitação nos músculos e nervos. É implacável como agente da morte aguda, afirma Ricardo Orsi, professor de veterinária da Unesp (Universidade Estadual Paulista).
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